sábado, agosto 28, 2004

Assim será


"...se você for eu vou correr!"

Tenho inveja da sensibilidade de certas pessoas!

terça-feira, agosto 24, 2004

Dias Nublados



Não mais tenho vontades.
Às vezes, estas me contestam e ao som de uma belíssima melodia, a única imagem que fica é a dos teus olhos. A inspiração nunca chega e aquele riso que antes era fácil de sair, agora fica preso na garganta.

domingo, agosto 15, 2004

WC Feminino





Pra quê servem os homens?

Pra serem fontes de sensações de ordens diversas e muitas vezes dicotômicas. Pra serem assunto de banheiro, telefone, pensamento, música. Blog. Pra ter uma generalização e uma desesperança irreversível: todos os homens são filhos da puta – inclusive o seu pai. Pensa: seu pai não é meu pai, e vice-versa. Então? Meu pai é homem pra você e o seu pai é homem pra mim. E, também, a quem é que eu tento enganar? O meu próprio pai é também um legítimo filho da puta enquanto homem.

Há quem diga que os homens só são filhos da puta porque as mulheres são um bando de traíras. Justo a mulher, a parte sensível e emocional da raça humana. “O mundo mudou, acabou essa história de que homem não chora e mulher é o sexo frágil”, concordo. Mas mudou a característica biológica da mulher de insistentemente se ater a detalhes mínimos e de dar valor a coisas banalizadas por homens?

E essas “coisas banalizadas pelos homens” não são só os clichês de flores no dia seguinte ou declarações de amor exageradas (embora não faça mal algum receber um telefonema, ou até mesmo uma mensagem de celular de vez em quando): são coisas que – sem saudosismos ou moralismo – não deveriam ter se tornado tão triviais. Um bom exemplo disso é o beijo. Pode vir cercado de tanto significado, tanta expectativa... mas, em uma grande parte das vezes, vem por puro e seco desejo. Desejo passageiro, tesão momentâneo, “oi, me dá um beijo”, a resposta já não usa de palavras, “como você chama mesmo”, “então, falou”.

Sem hipocrisia, não digo que todos os beijos que já dei na vida foram porque estava completamente apaixonada e nada na vida significava mais do que aquele momento. Sem radicalismos, claro que também já beijei assim, mas o que eu quero dizer é que, quando desfrutei do beijo em seu formato mínimo, em sua versão medíocre, quando fui uma mulher “traíra”, por assim dizer, não esperei que os homens não fossem filhos da puta.

Mas enquanto mulher mulher, mulher gente, mulher não-objeto, eu sim espero que possam me fazer calar as generalizações.

“Homens... quem precisa deles?”
Eu. E você também.

segunda-feira, agosto 02, 2004

O filme que se quer projetar nas nuvens

“Fiz ranger as folhas de jornal abrindo-lhes as pálpebras piscantes. E logo de cada fronteira distante subiu o cheiro de pólvora perseguindo-me até em casa.

Nestes últimos vinte anos nada de novo há no rugir das tempestades. Não estamos alegres é certo, mas por que razão haveríamos de estar tristes?

O mar da história é agitado. As ameaças e as guerras havemos de atravessá-las, rompê-las ao meio. Cortando-as como uma quilha corta as ondas”.

domingo, agosto 01, 2004

Decadente mundo


Queria dar um prato fundo para toda fome que há no mundo!
Cada vez mais me assusta a degradação humana e as condições em que uma pessoa pode viver...