domingo, novembro 25, 2007

Saudade que dá vontade de gritar

ai

quinta-feira, setembro 20, 2007

Participe! {versão 2007}

Campanha: Vamos levar a Mara para tomar sol!

Repetindo o sucesso do ano passado, estamos retomando a campanha - versão 2007.

Leve este corpinho moreno-desbotado para tomar um solzinho, e assim ajudando para que a Mara fique cada vez mais parecida com a Camila Pitanga! (etapa anterior: querer ser a Camila Pitanga - próxima etapa: trabalhar para um corpo escultural - aguarde!)

No ano passado, a campanha foi um sucesso e foram alegremente recebidos sete inúmeros convites, sendo concretizado o convite da Nath. Este ano, lembrem-se ainda que ela voltou a ser pré-vestibulanda, e que contribuições de caráter puxa-saquista são sempre apreciadas.

Para entrar em contato com Mara, deixe aqui o seu convite, fale pelo MSN ou clique aqui.

falta de nexo II {e dessa vez ela não é minha}

Estou eu andando na Augusto de Lima, num sol de rachar e uma blusa de frio na mochila, pensando na morte da bezerra - e por bezerra entenda-se uma simples irrelevância que vai impedir meus filhos de serem poliglotas já aos sete anos de idade. Quando, de repente, me vem um homem. Baixo, uns quarenta e lá vai pedrada, com aquela cara de quarta-feira à tarde e uma Samsonite atravessada no peito: "fofa demais, viu moça?". Aí eu soltei um pum. Daqueles bem sonoros pra ele morrer de nojo e se arrepender eternamente de ter mexido comigo.
É claro que não. Esse insight eu só tive depois, sentada no ônibus meio puta da vida. Porque essas coisas irritam mesmo.
Na hora, o máximo que eu pude fazer foi me conter para não interpretar o fofa como gorda, e consegui ir além. {Sou um ser superior.} O que diabos ele - e todos os outros homens que fazem esse tipo de coisa - espera que aconteça?
a) Que a mulher pare no meio da rua, agradeça o "elogio" e siga feliz: "ele fez o meu dia!"
b) Que a mulher pare no meio da rua, diga algo do mesmo nível e os dois troquem telefones, podendo desde ir a um motel mais próximo até passar o resto da vida juntos. "É, meu filho, papai e mamãe se conheceram quando ele me chamou de 'gostosa' na rua. Foi amor à primeira vista."
c) Que a mulher pare no meio da rua e solte um pum sonoro
Por isso é que, dessa vez, não fui eu quem soltou - não um pum - um assunto aleatório no blog; foram os homens e seus nojentos e obscuros objetivos que saíram chamando qualquer coisa que lembre uma mulher de boa. Isso quando antes da fala fatal eles não soltam um nasssssssa... como se tivesse uma carne grudada no dente.
Da próxima vez, eu vou parar e esperar a reação. Espero sinceramente que não seja uma tentativa de violência. Se for, eu solto mesmo um pum.

sábado, julho 07, 2007

falta de nexo I

Esses dias eu tive pensando sobre a descrição. É um tipo de charme, de merchandise. É aquela coisa de chamar atenção sem fazer esforço, chamar atenção por si só. Só de ser, porque a pessoa discreta não fica ali coletando olhares através de falas espirituosas ou aparência chamativa, ou qualquer outra coisa. Ela se mune apenas do mistério que envolve a pessoa discreta. Porque descrição não é pose, ou máscara, é só o respeito pela própria privacidade - o que aumenta infinitamente o seu valor pros outros. E disso nasce o interesse.
Acho que deve ter alguma mulher que eu de fato admiro pela discrição. Aliás, tem, mas ela só me veio à cabeça no final da frase anterior. Charme e descrição, ali, juntinhos. Um aumentando o outro, pra sempre. Super ao contrário do estilo comunicativo, escandaloso e politicamente simpático que eu adoto. Não digo adoto, porque isso não é escolha. É conseqüênciade vida, ou de sei lá o quê. Até porque, já tentei a descrição, mas não funciona.
Pessoas absurdamente estouradas e transparentes não dão conta de serem discretas, porque para elas - nós - as coisas são sempre muito significativas para esperar para reagir. Eu admiro mulheres discretas, de verdade. Até já disse. Eu admiro o charme. E as saias, só pra constar.

*texto sem nexo, sem coerência, coesão e sem as outras coisas que textos devem ter. como dito em um post muito no passado (porque há décadas não escrevo assim deliberadamente), o blog é meu. Falo mal do cruzeiro, do Lula e escrevo textos sem nexo.

domingo, julho 01, 2007

"I said no no no"

revivendo o blog! com música. ainda virá outro post feliz, mas por enquanto é só a "música coerente com o momento" mesmo.

They tried to make me go to rehab but I said no, no, no.
Yes, I been black, but when I come back you won't know, know, know.
I ain't got the time, and if my daddy thinks I'm fine
He's tried to make me go to rehab but I won't go, go, go.

I'd rather be at home with Ray, I ain't got 70 days
Cause there's nothing, nothing you can teach me that I can't learn from Mr. Hathaway
Didn't get a lot in class, but I know it don't come in a shot glas...

They're trying to make me go to rehab I said no, no, no.
Yes, I been black, but when I come back you won't know, know, know.
I ain't got the time, and if my daddy thinks I'm fine
He's tried to make me go to rehab but I won't go, go, go.


The man said "why you think you're here?"
I said "I got no idea"
I'm gonna, I'm gonna lose my baby so I always keep a bottle near.
I said "I just think you're depressed. Kiss me, yeah baby, and go rest".

I'm trying to make me go to rehab, I said no, no, no.
Yes, I been black, but when I come back you won't know, know, know.

I don't ever wanna drink again, I just oooo I just need a friend.
I'm not gonna spend 10 weeks have everyone think I'm on the mend.
It's just not my pride, it's just 'till this tears have dried.

They're trying to make me go to rehab I said no, no, no.
Yes, I been black, but when I come back you won't know, know, know.
I ain't got the time, and if my daddy thinks I'm fineHe's tried to make me go to rehab but I won't go, go, go.

domingo, janeiro 07, 2007

Libéria

sexta-feira, dezembro 08, 2006

KT Tunstall

ela é bonitinha, né?

Over the sea and far away
She's waiting like an iceberg
Waiting to change
But she's cold inside
She wants to be like the water

All the muscles thighten in her face
Buries her soul in one embrace
They're one and the same
Just like water

And the fire fades away
And most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it was simple
But we give up easily
You're close enough to see
That you're on the other side of the world to me

On comes the panic light
Holding on with fingers and feelings alike
But the time has come
To move along

And the fire fades away
And most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it was simple
But we give up easily
You're close enough to see
That you're on the other side of the world to me


Can you help me?
Can you let me go?
And can you still love me when you can't see me anymore?

And the fire fades away
And most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it was simple
But we give up easily
You're close enough to see
That you're on the other side of the world to me

quinta-feira, novembro 30, 2006

Cidade Lagoa

Essa música foi feita sobre o Rio de Janeiro, mas serve perfeitamente para Belo Horizonte:

http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?ref=Musica&busca=cidade+lagoa&param1=homebusca&q=cidade+lagoa&check=musica

CIDADE LAGOA
(Sebastião Fonseca / Cícero Nunes)

Essa cidade que ainda é maravilhosa
Tão cantada em verso e prosa
Desde o tempo da vovó
Tem um problema vitalício e renitente
Qualquer chuva causa enchente
Não precisa ser toró
Basta que chova mais ou menos meia hora
É batata, não demora
Enche tudo por aí
Toda cidade é uma enorme cahoeira
Que da praça da Bandeira
Vou de lancha a Catumbi

Que maravilha nossa linda Guanabara
Tudo enguiça, tudo para
Todo trânsito engarrafa
Quem tiver pressa seja velho ou seja moço
Entre n'água até o pescoço
E peça a deus pra ser girafa
Por isso agora já comprei minha canoa
Pra remar nessa lagoa
Cada vez que a chuva cai
E se uma boa me pedir uma carona
Com prazer eu levo a dona
Na canoa do papai

sábado, novembro 18, 2006

MAFALDA

quarta-feira, novembro 01, 2006

Hehehe

Eu sei, eu tô deixando o blog impregnado com as minhas preferências... E daí? O blog é meu eu coloco nele o que eu quiser. Falo mal do Lula e do Cruzeiro. Humpft.
Até porque esse e-mail que eu recebi é muito bom...

"Gostaria de deixar registrado uma conversa que tive com alguns músicos sobre hinos do futebol brasileiro:
Estávamos tentando definir quem escreveu o hino do Cruzeiro. Por gentileza, você que é cruzeirense, não pare de ler agora, achando que é mais uma piada feita por atleticanos. Dessa vez é sério! Tem base científica e pode mudar a história do time.
Não chegamos a uma conclusão sobre o assunto, mas deixo a pergunta para todos vocês. Se pensarmos em todos os hinos de clubes brasileiros, veremos uma semelhança entre eles: todos são basicamente um grito de guerra, ou seja, você consegue imaginar todos os jogadores entrando em campo, com o punho cerrado, cantando o hino do time, como se fossem entram em uma batalha. Alguns exemplos para ilustrar o que digo:
- "Nós somos do Clube Atlético Mineiro / Lutamos com muita raça e amor / Vibramos com alegria nas vitórias / Clube Atlético Mineiro, Galo forte, vingador"
- "Salve o Corinthians / O campeão dos campeões"
- "Uma vez Flamengo, sempre Flamengo / Flamengo sempre eu hei de ser"
- "Salve o tricolor paulista / Amado clube brasileiro"
- "Vamos todos cantar de coração / A Cruz de Malta é o meu pendão"
e por aí vai, pensem aí quantos hinos for possível e verão que a característica é a mesma.

Agora vamos analisar o hino do Cruzeiro:
"Existe um grande clube na cidade que mora dentro do meu coração / E eu vivo cheio de vaidade, pois na realidade é um grande campeão / Nos gramados de Minas Gerais temos páginas heróicas e imortais / Cruzeiro, Cruzeiro querido! Tão combatido, jamais vencido".
1) Vaidade: isso não é coisa de macho!
2) Dentro do meu coração: coisa de mulherzinha!
3) Querido: é assim que os baitolas se cumprimentam. "Ei querido! Oi querida!"
Começa claramente com um elemento de suspense. Até "heróicas e imortais" você não tem idéia de qual time é, e fica se perguntando "meu Deus, qual será esse clube?"
Um suspense total! Mostra uma profunda inteligência do autor, mexendo propositalmente e habilmente com a emoção do ouvinte. Quando finalmente o hino nos revela a identidade do clube, o chama de "Cruzeiro querido"! Um tratamento bastante delicado Não existe nenhum adjetivo imponente como "lutador", "vingador", "vencedor", etc.
Comece a imaginar agora a mesma cena que descrevi acima para os outros hinos: os jogadores do Cruzeiro entrando em campo, o hino tocando a toda altura, o que vem primeiro na sua cabeça? Os jogadores de punho cerrado, prontos para mais uma batalha...

... ou dançando e fazendo todos os gestos do hino? Colcando a mão no coração na hora do "dentro do meu coração", alisando o cabelo na hora do "cheio de vaidade" e dando chiliques na hora do clímax, "Cruzeiro, Cruzeiro querido"..."

Eu optei por não colocar o final que vai contra a parte que diz que isso não é uma piada feita por atleticanos. Mas dá pra imaginar... Eu adoro provocação de futebol!! \o/