Saudade que dá vontade de gritar
ai
Campanha: Vamos levar a Mara para tomar sol!
Estou eu andando na Augusto de Lima, num sol de rachar e uma blusa de frio na mochila, pensando na morte da bezerra - e por bezerra entenda-se uma simples irrelevância que vai impedir meus filhos de serem poliglotas já aos sete anos de idade. Quando, de repente, me vem um homem. Baixo, uns quarenta e lá vai pedrada, com aquela cara de quarta-feira à tarde e uma Samsonite atravessada no peito: "fofa demais, viu moça?". Aí eu soltei um pum. Daqueles bem sonoros pra ele morrer de nojo e se arrepender eternamente de ter mexido comigo.
Esses dias eu tive pensando sobre a descrição. É um tipo de charme, de merchandise. É aquela coisa de chamar atenção sem fazer esforço, chamar atenção por si só. Só de ser, porque a pessoa discreta não fica ali coletando olhares através de falas espirituosas ou aparência chamativa, ou qualquer outra coisa. Ela se mune apenas do mistério que envolve a pessoa discreta. Porque descrição não é pose, ou máscara, é só o respeito pela própria privacidade - o que aumenta infinitamente o seu valor pros outros. E disso nasce o interesse.
revivendo o blog! com música. ainda virá outro post feliz, mas por enquanto é só a "música coerente com o momento" mesmo.
ela é bonitinha, né?
Essa música foi feita sobre o Rio de Janeiro, mas serve perfeitamente para Belo Horizonte:
Eu sei, eu tô deixando o blog impregnado com as minhas preferências... E daí? O blog é meu eu coloco nele o que eu quiser. Falo mal do Lula e do Cruzeiro. Humpft.